Criar uma Loja Virtual Grátis


Partilhe esta Página


Pomba gira
Pomba gira

Pomba gira é vista como um Exu feminino, um mensageiro entre este mundo e o mundo espiritual, um espírito, ( que nas religiões Abraamicas do deserto seria certamente visto como um anjo), de forte e vincada personalidade.
Pomba gira é um espírito feminino também de luxúria, sendo que todos os prazeres e coisas deste mundo lhe são agradáveis.
Muitos crentes, afirmam que pomba gira não é uma entidade, mas sim um conceito que serve para identificar uma certa categoria de espíritos.
Há quem também afirme que os espíritos chamados «pomba gira», são espíritos de mulheres que em vida foram amantes, prostitutas, ou simplesmente mulheres especialmente ligadas ao prazer das coisas da carne, e que morrendo se transformam em poderosas entidades espirituais.
Estes espíritos femininos, são capazes tanto de um grande mal , ( desviar comportamentos sexuais, causar tentações, separar casais, concretizar cruéis vinganças, separar famílias, etc), como de um grande bem ( unir casais, salvar casamentos, devolver harmonia ao lar, etc).
Sendo espíritos de mulheres falecidas, essas entidades tendem a reencarnar periodicamente neste mundo. As que ainda não reencarnaram, tendem a procurar médiuns com os quais se possam relacionar e assim incorporar temporariamente.
Normalmente um espirito Pomba Gira incorpora numa mulher, embora haja casos em que se afirma que tal sucede em homens. Afirma-se também que nesses casos, a fortíssima influencia espiritual de pomba gira num homem, poderá distorcer a sua orientação sexual, mas tal não se encontra provado.
Afirma-se na teologia Umbanda e Kimbanda, que Pomba-Gira, ( o conceito que serve para distinguir toda uma linhagem de espíritos feminis), constitui na verdade uma enorme legião, subdividida em ramos distintos: existem pombas giras ligadas ás encruzilhadas, ( Pomba Gira das 7 encruzilhadas), bem como pombas giras ligadas a locais ermos, ( Pomba Gira Maria Mulambo), como pombas giras relacionadas com ciganas, ( pomba gira Cigana), como pombas giras afetas aos cemitérios, ( pomba gira Calunga)
No decorrer de um processo espiritual, milhares de pessoas já afirmaram ter visto os seus desejos concretizados através deste tipo de entidade, ao passo que outras viram todo o tipo de alterações milagrosas suceder na sua vida.
As oferendas realizadas a pomba gira, são: charutos, bebidas fortes, cigarros de boa qualidade, flores vermelhas, espelhos, jóias bonitas e brilhantes, licores, bijuterias, perfumes e tudo aquilo que um espirito feminino adora.
Os locais de oferenda, variam consoante a natureza da pomba gira em questão.
As pomba gira são entidades espirituais de forte personalidade, pelo que jamais se poderá quebrar a palavra dada, nem violar os termos de uma instrução, nem mostrar desrespeito. Qualquer uma dessas falhas, pode resultar em trágica conseqüência. 
Contam os crentes, que em certas noites, podemos ouvi-las cantando e dançando nos locais mais inesperados, ( lugares ermos, cemitérios), e sentir o perfume doce e feminino das suas presenças invisíveis. Nessas noites, convém afastar-se rapidamente desse local, sem olhar para traz, com todo o respeito e discrição, respeitando a intimidade dessas valorosas Exu femininas.


Pomba Gira  Dama da Noite
As entidades que atendem pelo nome Pomba Gira Dama da Noite, pertencem a todas as falanges, tal qual as Pomba Giras do Cabaré.
Fazem a comunicação e a troca de informações entre essas falanges.
São uma espécie de informantes, estão em toda a parte, "correm a gira" no astral para avaliar todas as questões que envolvem um caso que esteja sendo tratado por outras Guardiãs.
São muito versáteis e conhecem de tudo um pouco.
Uma outra atribuição muito importante, dessas Pomba Giras, é o desenvolvimento mediúnico de médiuns iniciantes.
Portanto podem se manifestar em qualquer ponto cantado, ou, mesmo não sendo, a Pomba Gira que irá trabalhar com o médium, pode dar ao mesmo "insights" de quem será sua Pomba Gira de trabalho, incorporando ou passando vibração ao médium apenas no ponto cantado de sua Pomba Gira.
Dificilmente riscam ponto e dão consulta, ficam de pé no meio do terreiro dançando e preparando o médium, por isso, é muito comum incorporações de curta duração, para evitar desgaste e fadiga do médium.
Outra forte atuação dessas Senhoras é a comunicação intuitiva, já que o médium em desenvolvimento não está "pronto" para identificar mensagens claras, pois ainda não sabe se quer o nome de sua Pomba Gira.
Isso não ocorre com todos os médiuns, em alguns casos, dependendo da história, do grau de mediunidade e da relação "entidade-médium", a Pomba Gira de trabalho, já informa ao médium, quem é e o que quer.
As Pombas Giras Damas da Noite, após um período, que varia, de caso para caso, acabam por optar por uma atividade mais especializada, aí sim, ingressando numa falange específica.
São muito bem humoradas e passam ao médium, uma sensação de alegria e descontração.
Estão sempre presentes nos terreiros, e mesmo que um determinado médium da corrente, não seja médium de incorporação, recebe sua vibração, o que o protege das energias densas que são desagregadas nas giras de Exú.
Seu nome "Dama da Noite" pode fazer com que seja associada à "Pomba Gira do Cabaré".
Mas essas guardiãs têm funções distintas, as Damas da Noite, por serem entidades responsáveis pelo desenvolvimento mediúnico da maioria dos médiuns, não costumam enfrentar o astral inferior, de modo frontal, pois precisam manter uma vibração periespiritual menos densa, para a proteção dos médiuns que estão sendo por elas desenvolvidos.
Em sua denominação simbólica, são conhecidas apenas por Pomba Gira Dama da Noite, não havendo a complementação, como por exemplo, Pomba Gira Dama da Noite das Almas, ou Pomba Gira Dama da Noite da Encruzilhada, etc.
Como existem milhares de Pomba Giras Damas da Noite, também existem milhares de histórias sobre cada uma.
 

Pomba Gira Maria Mulambo
Sua lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo. Seus pais não eram reis, mas faziam parte da corte no pequeno reinado.
Maria cresceu sempre bonita e delicada.
Com seus trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era.
Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho de 40 anos.
Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse.
Os anos se passavam e Maria não engravidava.
O reino precisava de um outro sucessor ao trono.
Maria amargava a dor de, além de manter um casamento sem amor, ser chamada de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada.
Paralelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados.
Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor.
Foi amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor.
O rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país. O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam Maria por não poder engravidar.
No dia da coroação os pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles.
Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima.
A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja e ao chegar ao castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira das inúmeras surras que ele lhe aplicaria.
Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés.
Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade.
Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor.
Combinaram tudo.
Os pais do rapaz tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família.
Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e jóias para trás.
O rei no princípio mandou procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu.
Maria agora não se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz.
E engravidou.
A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do rei.
O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos.
A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer.
Ele tinha que limpar seu nome e sua honra.
Mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche mas, sim, pelo fato de ela agorapertencer ao povo.
Ordenou aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio.
O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido.
Os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d'água.
Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e o encontrou.
Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida. os mulambos com que Maria foi jogada ao rio sumiram. Sua roupa era de rainha.
Jóias cobriam seu corpo.
Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo.
O rei enlouqueceu.
Seu amado nunca mais se casou,...
Exú Mulher Maria Mulambo, você que me acompanha , me ajudando nos momentos mais difíceis e aparentemente sem solução, aceite esta pequena homenagem que fiz com muito amor. Podem dizer que você é farrapo, gosta do lixo e tudo o mais, mas eu sei que sem você a minha vida não teria sentido. A sua missão é esta: tratar do lixo espiritual em que a maioria das pessoas vive, curar a depressão e fazer os humanos acreditarem em si mesmos, em sua potencialidade. Este é o seu fundamento. Para isto vc foi criada.
MARIA MULAMBO mostra-se quase sempre bonita, feminina, amável, elegante, sedutora.Ela gosta das bebidas suaves como vinhos doces, licores, cidra, champanhe, anis, etc. E gosta dos cigarros e cigarrilhas de boa qualidade, assim como também lhe atrai o luxo, o brilho e o destaque. Usa sempre muitos colares, anéis, brincos, pulseiras, etc.Exus e pombagiras dessa linha (estrada) são os mais Brincalões. Suas consultas são sempre recheadas de boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas brincadeiras devem partir SEMPRE do guia e nunca do consulente. São os guias que mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo. Nesta linha trabalham vários espíritos, desde os Exus da estrada propriamente dita, como também os Cíganos e a malandragem. Também se encaixam nesta linha alguns espíritos, que apesar de já terem atingido um certo grau de evolução, optaram por continuar sua jornada espiritual trabalhando como Exus .


 Guardiã Maria Quitéria 

Esta pomba-gira de fé é da mesma banda de Maria Padilha, é uma entidade muito forte que comanda uma falange muito grande de mulheres... pomba-gira Maria Navalhada é sua subordinada. Ela acompanha sete exus e se apresenta sempre quando bem incorporada como uma mulher forte e sem rodeios... ao contrário do que muitos pensam estas entidades apesar de serem muito sensuais... não costumam se insinuar a ninguém... a sensualidade faz parte da sua maneira de viver e é assim que elas se aproximam dos seus filhos de fé! Maria Quitéria aceita seus pedidos e oferendas nas encruzilhadas e cruzeiros... toma champanhe em taça, gosta de cigarrilhas longos, bijuterias, perfumes, velas vermelhas e toalha vermelha e preta... Suas oferendas tem que sempre estarem impecáveis... assim é esta exigente entidade.

A força energética de Maria Quitéria tem maior intensidade em trabalhos a serem executados com as Almas principalmente em Cemitérios e Montes, sendo quase sempre mensageira de Orixás como Iansã, Obá, e as vezes Ogum.

"Salve exu de banda, salve exu mulher, salve pomba-gira Maria Navalhada, salve sua rainha Maria Quitéria e toda a sua cambada

Caminhos

Maria Quitéria das 7 Encruzilhadas
Maria Quitéria da Calunga
Maria Quitéria das Almas
Maria Quitéria da Campina
Maria Quitéria do Cruzeiro
Maria Quitéria da Figueira
Maria Quitéria dos Infernos
Maria Quitéria das Sete Catacumbas

Características

Arma: Navalha
Bebida: Champanhes, Licores
Fuma: Cigarros, Cigarrilhas longas
Lugar: Cemitérios e Montes
Nome: Cabalístico Lamia
Vela: Vermelha, Preta


POMBA-GIRA MENINA


Pomba-Gira Menina é uma entidade muito carismática e apreciada pelo povo de umbanda, pois adora trabalhar quando esta na terra e suas médiuns são sempre pessoas alegres e de aparência muito jovem. Ela trabalha para amor, união,concursos e tudo o que for a respeito de progresso material! Mais como toda moça de sua idade é muito vaidosa e esta sempre arranjando pretendentes para as suas médiuns que mesmo sendo pessoas de idade, seus pares são pessoas sempre bem mais novos.
Sua oferendas devem ser bem brilhantes e perfumadas, adora, rosas, incensos, banhos cheirosos, champgne sem alcool e panos vermelhos... brincos e pulseiras nunca podem faltar para quem quer fazer algum pedido a esta gira. Ela recebe suas oferendas nos cruzeiros e parias e em noites de lua cheia gosta de recebe-los em uma campina de baixo de uma árvore frondosa. Trabalha da linha de Iançã por isto quem não quer ficar solteira(o) apele para esta pomba-gira que fará seus trabalhos com muita alegria e firmeza.


POMBAGIRA 7 SAIAS


Esta é uma das entidades mais conhecidas e queridas dentro da Umbanda e Povo do Oriente, é a cigana Sete Saias. Muitos médiuns e chefes de terreiros por falta de informação não costumam apresentar esta maravilhosa entidade com a sua verdadeira origem cigana, fazendo desta linda gira uma pomba-gira de encruzilhada. A Pomba –Gira Cigana Sete Saias é considerada a Deusa do Amor pelo povo do oriente, e a ela que as moças recorrem quando desesperadas por falta de amor. “ A lenda conta que a Cigana Sete Saias foi apaixonada por um moço “não cigano” o que seus pais não aceitavam... e proibida de viver este amor parou de comer até vir a falecer. Quando seu corpo estava sendo preparado para velar, sua mãe trouxe suas sete saias favoritas e colocou a seus pés para poder rodar e jogar cartas nos caminhos do astral superior. A moça chegando as astral, foi recebida por Santa Sara a qual a designou a proteger e ajudar todas as moças que choravam por seus amores proibidos e impossíveis... É a esta entidade poderosa que as mais serias mandingas de amor são realizadas... e há quem diga que o que a Cigana Sete Saias Une... Ninguém separa!

Esta pomba-gira gosta de receber suas oferendas e presentes nas encruzilhadas de campo e preferencialmente as 18:00 nas sexta-feiras de lua cheia. Nas suas oferendas não pode faltar perfume de flores ou gardênia... sua velas são coloridas quase sempre vermelhas, brancas e Rosas... que são as cores que simbolizam o sexo, o amor e a tranqüilidade nas relações.

“Há quem diga que ela vem dos cruzeiros... há quem diga que ela vem do luar... me diga oh meu Deus de onde vem Pomba-Gira Sete Saias e onde ela quer trabalhar!?”
Saravá cigana Sete Saias!

MARIA ROSA


Maria Rosa é uma pomba-gira que trabalha na linha das almas, mais também recebe suas oferendas em cruzeiros de pomba-giras. Trabalha para o amor e tudo que estiver envolvido neste sentido, sendo para união, castigo ou dano. Deve se ter muito cuidado para o que se pede para esta gira, pois ela trabalha da linha de Obá, e é vulgarmente conhecida como Maria Navalhada. Nunca tente pedir um companheiro(a) para esta entidade se este for casado, pois ela trabalha com as navalhas de baixo da sua saia e voce é quem sairá sofrendo neste dano, pois ela não entrega quem cobiça homem casado. Agora se quiser alguém solteiro e que este não esta lhe dando bola... seus trabalhos são infalíveis e pode apostar que o que pedir terá! basta ter fé no poder desta maravilhosa entidade
 CIGANA DA PRAIA


Esta entidade muito querida pelos nossos irmão de umbanda, trabalha na linha de Yemanja e se reserva ao comando das praia juntamente com Exu Maré. Esta gira é muito prestigiada pelos seus trabalhos de aberturas de negócios, saúde e amor. Recebe suas oferendas nas praias de mar... gosta recebe-los a qualquer dia da semana, adora champanhes, cigarros, rosas e maças...nas suas oferendas não pode faltar, pentes, espelhos, batons e pulseiras, pois junto dela trabalha as ondinas... sereia do mar. Ela se apresenta com uma linda mulher, vestida de Azul noite e dourado, dona de profunda magia... quando incorporada, chega cheia de alegria e dança sem parar...

"As ondas do mar batem nas areias em noite de lua cheia, Iemanjá abre seu canto para chamar... a linda pomba-gira da praia... a 
rainha da beira do mar...”
 




Pomba Gira Rosa Caveira
 
Pomba Gira Rosa Caveira, a Bruxa-Guerreira, tem duas faces: uma é linda, a outra uma face esquelética. Uma senhora muito assustadora. Não se surpreenda, ela é do reino das Almas e vive no cemitério.

Características

Arma - Espadas, Lanças, Punhais
Fuma - Cigarros, Cigarrilhas
Guia - Preta/Branca ou Amarela/Preta
Lugar - cruzeiro das almas, onde são entregues seus pedidos e oferendas
Planta - Rosa Amarela ou Vermelha
Vela  - Rosa, Preta/Vermelha e Branca

Lendas

Trabalha na linha das almas e faz parte da falange do Exú Caveira. Ela viveu aproximadamente á 2.300 anos antes de Cristo, na região da Mongólia, os seus pais eram agricultores e tinham muita terra. Ela era uma das 7 filhas do casal, seu nascimento deu-se na primavera e sua mãe tinha um jardim muito grande de rosas vermelhas e amarelas, que rodeava toda sua casa. E foi nesse jardim, onde ocorreu seu parto. Seus pais além de serem agricultores, também eram feiticeiros, mas só praticavam o bem para aqueles que os procuravam, sua mãe tinha muita fé em um cruzeiro que existia atrás de sua casa no meio do jardim, onde seus parentes eram enterrados. No parto da Rosa Caveira, a mãe estava com problemas, estava perdendo muito sangue e podendo morrer . Foi quando a avó da Rosa Caveira quejá havia falecida há muito tempo, e estava sepultada naquele cemitério atrás de sua casa, vendo o sofrimento de sua filha, veio espiritualmente ajuda-la no parto, conseguiu dar a luz a Rosa Caveira, e como prova de seu amor a neta, sua avó, colocou em sua volta, várias Rosas Amarelas e pediu a sua filha que a batiza-se com o nome de Rosa Caveira, pelo fato dela ter nascido em um jardim repleto de Rosas e em cima de um Campo Santo e também pela aparência astral de sua mãe que aparentava uma caveira. E em agradecimento a ajuda da mesma, ela colocou uma Rosa Amarela em seu peito e segurando a mão de sua mãe, a batizou com o nome de Rosa Caveira do Cruzeiro

Ela cresceu com as irmãs, mas sempre foi tratada de modo diferente pela suas irmãs, sempre quando chegava a data de seu aniversário sua avó ia visitá-la espiritualmente e por causa destas visitas e carinho que seus pais tinham a ela, suas irmãs começaram a ficar com ciúmes e começaram a maltratar Rosa, debochar dela, dizer que ela era amaldiçoada pois havia nascido em cima de um Campo Santo e seu parto feito por uma morta.E a cada dia que se passava, Rosa ficava com mais raiva de suas irmãs. Então ela pediu para seus pais, que ensinasse a trabalhar com magia, mas não para fazer maldade, mas sim para sua própria defesa, e ajuda de pessoas que por ventura a fosse procurar. Sua avó vinha sempre lhe dizer que ela precisaria se cuidar, pois coisas muito graves estariam para acontecer. Seu pai muito atencioso a ensinou tudo o que sabia, e também ensinou-a a manejar espadas, lanças, punhais. Sua mãe lhe ensinou tudo o que poderia ser feito com ervas, porções, perfumes, e principalmente o que se poderia fazer em um Cruzeiro.

Suas irmãs ficaram com mais raiva ainda, pois ela estava sendo preparada para ser uma grande Feiticeira, e sendo ajudada por seus Pais e sua Avó, e zombava mais ainda dela, chamando-a de mulher misturada com homem e demônio, uma aberração da natureza, não por causa de sua aparência, pois ela era linda, mas sim por vir ao mundo nas mãos de uma Caveira (sua avó).

Suas irmãs se casaram com agricultores da região, porém a mais velha, se aperfeiçoou em Magia Negra, e por vingança do carinho e a presteza que seus pais davam a Rosa e não a elas, não porque seus pais gostavam mais dela, pois eles tinham amor igual a todas, mas Rosa demonstrava mais interesse do que as outras, ela fez um feitiço que matou seus pais. Rosa com muita raiva, matou sua irmã e seu marido. As outras irmãs com medo dela, juraram lealdade a ela e nunca mais zombaram dela. Aos 19 anos ela saiu ao mundo querendo descobrir algo novo em sua vida, foi quando ela conheceu um homem (Mago) que tinha 77 anos, e juntos com seus 4 irmãos, ele foi ensinando a ela varios feitiços, tudo sobre a vingança, o ódio, a dor, pois esse homem era o Mago mais odiado e temido da redondeza pelos Senhores Feudais e Magos Negros. Vivia em um cemitério com seus 4 irmãos e discípulos. Ela aprendeu a ver o futuro e fazer varios feitiços de um modo diferente, sempre usava um crânio tanto humano como de animal e em sua boca colocava uma rosa amarela, foi quando em uma de suas visões, viu suas irmãs planejarem sua morte. Ela fez um feitiço, que matou todas suas irmãs. Após fazer isso ela voltou a companhia do mago, e com sua ajuda percorreu várias aldeias, causando guerras para fazer justiça e para livrar os povos dos Senhores Feudais, e dos encantos de Magos Negros e Feiticeiros Malignos, e por causa disso ela era muito venerada, adorada e respeita por todos. Aos 99 anos, seu amado e seu mestre, morreu e ela assumiu seu lugar junto com o irmão mais velho do mago.

Aos 77 anos ela foi traída por um dos irmãos do mago falecido, o terceiro irmão, que a entregou a um mago que estava a sua procura, este Mago era um dos mais temidos e perversos e que sabia o ponto fraco dela. Com a ajuda desse irmão, esse Mago a matou, e degolou a Rosa e entregou sua cabeça em uma bandeja de ouro rodeada de rosas vermelhas, para os Espíritos Negros. Após isso ela ficou aprisionada espiritualmente por esse mago até ser liberta pelo seu amado e mestre o mago falecido, que entregou a falange do Exú Caveira. O irmão do mago que a traiu, foi morto 3 anos depois pela própria Rosa, e deu sua alma de presente a seu amado e Mestre, se tornando assim seu escravo. Foi ai que ela começou a trabalhar na linha das almas e ficou conhecida como Rosa Caveira (Pomba-Gira Guerreira e Justiceira), pois em sua apresentação astral ela vem em forma de mulher ou caveira, ou meio a meio sempre com uma rosa amarela em suas mãos e uma caveira aos seus pés, caveira esta que representa, todos seus inimigos que cruzam seu caminho.



POMBA GIRA DAS ALMAS 


Possui rara beleza, exala sensualidade, transmite segurança aqueles que por ela procura; é forte e determinada quando assume um trabalho, não deixando nada para depois; personalidade marcante, severa e disciplinadora, ao mesmo tempo em que é terna e doce. Sobre sai muito seu lado passional,emocional, sentindo muito quando vê alguém aos frangalhos por causa de um relacionamento com desfeche ruim, auxiliando a pessoa de maneira inconfundível e decisiva neste aspecto. 
Auxilia também de maneira marcante as mulheres que recorrem a ela com problemas de fertilidade ou de ordem sexual. 
Da grande valor ao conceito família. Esta entidade recebe seus trabalhos, despachos ou oferendas tanto no Cruzeiro do cemitério, quanto nas encruzilhadas, isto dependera exclusivamente dela. Trabalha com os Exus da Linha da Almas, ela é uma das companheiras do Exu Tranca Ruas das Almas. 
Apresenta-se esta entidade, sob a forma de uma linda mulher de estatura mediana-alta, magra, de cabelos e olhos negros, sendo seus cabelos compridos e muito lisos, enrolando apenas em suas extremidades. 
Ela é também muito temperamental, procura saber tudo sobre o consulente antes de esboçar qualquer tipo de ajuda, contudo uma vez que entra em trabalho, ela não sai enquanto tudo não estiver direitinho, como ela diz: "Formoso"; ela vai ate o fim, e nunca ouvi se quer uma reclamação, o que ela promete cumpre e pontualmente. 



Lenda da Rainha das Sete Encruzilhadas


Foi uma Rainha no seu tempo na terra, diz a história ter sido ela uma linda cortesã que amarrou o coração de um Rei Francês que a tornou Rainha. Passou-se alguns anos e o Rei veio a falecer. A rainha passou a tomar conta sozinha do seu reino o que deixou alguns membros da corte indignados porque ela não teve filhos para deixar o trono como herança e tampouco parentes sangue azul para substituí-la após a sua morte. Devido a tenacidade da rainha o seu trono começou a ser cobiçado por outros reinos o que trouxe muita preocupação para a política da corte, então o conselheiro real convenceu a Rainha a casar-se novamente com um homem cujo o reino fosse ainda maior que o seu para juntos vencerem as batalhas e trazer ao reinado a paz e a tranqüilidade que já não tinham mais. Um dia surgiu no castelo um homem que se dizia seduzido pela beleza da rainha e dono de um reinado incalculável no oriente e a pediu em casamento, a rainha preocupada com destino da sua corte e pela proteção de seu trono, aceitou a oferta de imediato e logo em seguida casaram-se. Não demorou muito a querida rainha foi envenenada pelo seu atual marido que logo após se titulou o Rei e começou a governar a corte da pior maneira possível. A saudosa rainha após o seu desencarne chegou ao mundo astral muito perdida e logo começou a habitar o limbo devido a faltas graves que na terra havia cometido. Depois de algum tempo na trincheira das trevas do astral a Rainha foi encontrada pelo seu antigo Rei que no astral era conhecido como Senhor das encruzilhadas, este senhor passou a cuida-la e incentiva-la a trabalhar do seu lado para as pessoas que ainda viviam no plano material aliviando suas dores e guerreando com inimigos astrais... O feito deste casal no astral tornou-se tão conhecido e respeitado que o Exu Belo nomeou o Senhor das encruzilhadas como Rei das Sete encruzilhadas e prontamente o Rei nomeou a sua Rainha. Juntos eles passaram a reinar os caminhos das trevas e da luz e sob o seus comandos milhares de entidades subordinadas que fizeram do Reino das sete encruzilhadas o maior reino do astral médio superior.Passou-se muitos anos e o Rei que havia envenado a rainha veio a morrer durante uma batalha, e este foi resgatado pelos soldados da Rainha das sete encruzilhadas e o mesmo foi levado até ela. O homem ainda atônico sem entender ainda o que estava acontecendo com ele, se viu diante daquela poderosa mulher a qual foi obrigado a curvar-se e a servi-la para o resto da sua eternidade como castigo por ter-la envenenado. E hoje através das suas histórias que compreendemos que o povo de exu não são entidades perdidas do baixo astral e sim entidades respeitadas e de muita importância no mundo astral superior e inferior. 
A Pomba-Gira Rainha das Sete Encruzilhadas adora a cor Maravilha, Vermelho, Preto e Dourado trazendo na mão um cetro de ouro. Suas oferendas são sempre as mais caras, pois ela é muito exigente. A Pomba-Gira Rainha das 7 Encruzilhadas também é conhecida no sudeste do país como “Dona 7” Se apresenta como uma mulher de meia idade, muito reservada , educada, iteligente e culta. Ao contrários que muitas pessoas pensam... é uma entidade calma e tranqüila, mais quando chega ao mundo para deixar seu recado, traz na garganta um grito de guerra onde expressa todo o seu poder de vitórias.      

  





MARIA PADILHA DO CABARÉ.
 
Nome que significa Rainha do Fogo, Maria Padilha já teve várias encarnações na Terra, e a última delas foi em Ilhéus na Bahia. Nesta sua última encarnação, ela era uma espanhola que veio para o Brasil morar em Ilhéus na Bahia e foi morta na porta de um cabaré. Todos os homens que ela teve, em cada uma das encarnações, num total de sete, estão com ela na espiritualidade.Entre mitos mais variantes que revelam alguma qualidade a característica especial desta mulher, o que servirá nos terreiros como apoio é o segundo nome que acompanhará o primeiro. Recebe outros apoios que alguns podem pensar que se trata de outra Pombagira, mas na realidade é ela: "Rainha dos Infernos", "Rainha do Candomblé", "Rainha das Marias", "Rainha das Facas", "Mulher de Lucifer", "Rainha da Malandragem", "Rainha dos Ciganos", etc. Em cada lugar lhe dão diferentes sobrenomes, que na realidade busca elogiar a entidade e transmitir uma maior intimidade.Pomba Gira Maria Padilha é conhecida por sua eficiência e rapidez, e está entre as mais populares das Pombagiras.Apresenta-se sob a aparência de uma formosa mulher, de longos cabelos negros, pele morena (as vezes mais clara e as vezes mais escura), sua idade e físico variam também de acordo com o tipo de caminho ou passagem desta Pomba Gira, pois existem passagens jovens e velhas, sendo igualmente atrativas em qualquer de suas passagens, isto ocorre com todos os Exús de quimbanda, não importando a idade que apresentem, pois tem o dom da sedução.
Ela gosta de luxo, dos homens, de dinheiro, das jóias, da boa vida, dos jogos de azar, de baile e da música. É uma grande bailarina, cujos movimentos podem incluir passos das ciganas em alguns momentos, mexendo sensualmente seus braços, como quem desfruta plenamente de seduzir com o corpo em movimento. Seu porte é altivo, orgulhoso, magestoso, possui características das mulheres que não tem medo de nada. É muito requisitada para atrair amantes, abrir os caminhos, amarrar parceiras, mas principalmente é muito temida por sua frieza e seu implacavel poder na questão de demandas.
 
Laroyê linda pombagira do cabaré!


Guardiã do Lodo
 
As entidades espirituais que atendem sobre a denominação: Pomba Gira do Lodo, merecem todo o nosso respeito e reconhecimento.
Realizam o trabalho de Guardiãs das Zonas Purgatoriais nas cavernas do Umbral. Onde são encontrados espíritos que passam pelo processo socorrista de esgotamento de resíduos deletérios, antes de serem enviados a outras colônias espirituais. Essas entidades, não correm gira, enquanto ocupam esse posto,o que ocorre por um determinado período, até que se encarreguem de novos aprendizados e missões.
Não cabe a elas a tarefa de captura ou encaminhamento de qualquer espírito, exceto se solicitadas, pela hierarquia em um caso particular. Sua apresentação fluídica não é a de mulher encantadora e sedutora como algumas Pombas Giras, e sim a de Guardiãs convencionais: com capas e capuzes.
Não recebem oferendas, já que seu trabalho é guardar o acesso à essas colônias, não permitindo que os que lá se encontram saiam a deriva.E também não permitindo a entrada de agentes trevosos, que assediam esses espíritos em recuperação e tentam dominá-los para usá-los em seus demoníacos intuitos.
Mas uma vez, repito: Não confundam Pombas Giras com kiumbas. Muito ao contrário disso: As Guardiãs combatem espíritos trevosos, protegendo encarnados e desencarnados do assédio das trevas.


Guardiã da Calunga
(Lamastu) - Pomba-Gira da Calunga, é uma entidade muito poderosa e muito prestigiada por mulheres e homens que perderam seus amores por algum motivo ... Esta Pomba-Gira é procurada também para problemas de saúde e de abertura de caminhos e vícios.

Pomba-Gira da Calunga foi uma moça que durante o tempo que viveu no mundo terreno, passou por inúmeros sofrimentos na vida terrena , perdeu os pais muito cedo e foi criada na rua. Foi mulher da vida, viciada no álcool, praticou inúmeros abortos e morreu de suicídio. Esta entidade quando chegou no mundo espiritual pertencia ao limbo, onde sofreu ainda mais as dores de suas faltas aqui na terra. Através do Exu da Calunga que ela conheceu em um momento de desespero,tornou-se sua assistente direta e conheceu a Umbanda onde foi Coroada como a Mulher do Calunga, que hoje é conhecida como Pomba-Gira da Calunga uma entidade de fé e conhecedora dos mistérios das sombras.

Na penumbra da noite os morcegos chiam...

no portão da calunga surge uma mulher...

tão linda como a madruga ...

é pomba-gira da calunga...

ela é exu mulher

Características

Aroma Principal - patchuli
Banho de Descarrego - patchuli
Bebida - Aniz
Essência - patchuli, genciana
Fuma - Cigarrilhas (Recomenda-se o uso da "Biqueira" ou "Boquilha")
Indumentária - Muito da indumentária desta entidade segue as regras impostas pela linha de trabalho ou orixá de governança, ou mesmo do gosto particular da própria entidade, sem extrapolar as determinações dos regentes da linha de trabalho ou orixá governante, mas a indumentária basica é a padrão nas cores vermelho e preto. Em algumas casas, nota-se muito o uso das cores padrão mesclados com branco e ou laranja.
Metal - Mercúrio
Nome - Cabalístico Lamastu
Pedras - Ônix
Rosas - Vermelhas (Abertas, sem botões) (em número nunca inferior a sete ou seus múltiplos)
Vela -  Preta, Vermelha, Bicolores(Preta e Vermelha)


Pontos Cantados

Já mandaram me chamar
Pombagira vai girar
Pombagira da Calunga
Vem aqui pra trabalhar

A moça que está na praia
Peixinho sabe quem é
É vermelha a sua saia
Vai chegar exu mulher

Já mandaram me chamar
Pombagira vai girar
Pombagira da Calunga
Vem aqui pra trabalhar

A moça que está na praia
Peixinho sabe quem é
É vermelha a sua saia
Vai chegar exu mulher




Guardiã Rainha dos Sete Cruzeiros
 
 
A Guardiã Rainha dos Sete Cruzeiros da Calunga (Pomba Gira dos Sete Cruzeiros), é uma entidade muito forte, e todo cuidado deve ser tomado no que se refere à sua evocação, conjuração ou mesmo quanto a sua incorporação. Como seu próprio nome já diz, trabalha com as radiações e energias do Cruzeiro do cemitério.
Seus despachos, oferendas, ebós, amalás e similares, na maioria dos casos devem ser colocados neste local, mudando apenas por ordem explicita da mesma. Atua esta entidade, em casos onde casais estejam brigando, chegando ao ponto de poderem se matar.
Possui esta entidade a capacidade de anular quaisquer trabalhos feitos dentro do cemitério, ou mesmo no Cruzeiro, que possuam este objetivo, ou seja de destruir por completo um casamento, uma família.
É sua força também requisitada, quando há problemas com um dos cônjuges, por exemplo, quando há frigidez, impotência, e similares, e que por conseqüência destes distúrbios físicos venha ocorrer transtornos na vida do casal. Os resultados são os melhores, havendo a extinção radical destes problemas. É também muito requisitada esta entidade, quando o consulente, é vítima de perseguições, injustiças e demandas espirituais. Esta pomba Gira, tem grande destaque pois é a companheira de
Exala uma lascívia, e é grande auxiliadora em casos de amor, somente em casos de amor, mas amor de verdade, podendo ser funesto os resultados de sua ajuda a paixões pérfidas.
É de uma beleza e vaidade raras. Admira verdadeiramente as pessoas que lutam por seus ideais. Aprecia ser presenteada, contudo não exige presentes por seus trabalhos, exige sim, os materiais necessários para realização de seus encantamentos e realização de seus trabalhos.
Há quem confunda a Rainha do Cruzeiro com a Rainha das Sete encruzilhadas, mais saibam que são duas entidades de muito respeito, mas bem distintas... A Rainha do Cruzeiro governa com o Exu do Cruzeiro das Almas , todos os cruzeiros centrais do campo santo, onde são enviados todas aquelas entidades que querem fazer parte do Reino dos Exus e esperam a suas distintas colocações e seleção. Para fazer parte deste povo maravilhoso, não basta querer, tem que merecer e ser capaz de assumir e cumprir todas as missões especificadas pelo astral médio e superior. A Pomba-Gira Rainha do Cruzeiro trabalha para a Rainha das sete encruzilhadas, elas pertencem a mesma falange, mais suas funções se diferenciam no mundo astral.
A Rainha do Cruzeiro é uma pomba-gira muito exigente e muito fria no seu modo de agir, pois esta mais acostumada a lidar com espíritos mais perversos. Por isto quando chega no mundo, vem para brindar, e dançar... não gosta de muitas brincadeiras, faz a sua gira e já procura um lugar para sentar! Quando simpatiza com alguém esta pessoa já tem sua proteção de graça, mais quando não gosta, faz questão de ignorar, mostrando que dela nada irão ter. Adora usar poucas roupas e insinuantes, mais quase sempre está enrolada em uma capa de veludo preto e bordo. Tem verdadeiro facínio por perfumes e rosas vermelhas e brancas. Suas oferendas não podem faltar cigarrilhas e champanhes doces e caras.

Lendas

O Senhor das Encruzilhadas, quando chegou no mundo astral, pegou a gira do cruzeiro como companheira e ela lhe mostrou todo o astral inferior, e nestas andanças ao limbo ele encontra sua antiga mulher que era sua Rainha na vida terrena a qual nunca esqueceu e então passou a cuida-la. Quando o exu Mor nomeou o Senhor das Encruzilhadas em Rei das Sete Encruzilhadas... ele ordenou que a Gira do Cruzeiro tomasse conta do astral inferior lhe dando o título de Rainha do Cruzeiro... e foi viver com sua antiga mulher no médio astral... onde a titulou como Rainha das Sete encruzilhadas, dando a ela todos os poderes que a ele foi dado pelo o Exu Mor.
A Rainha do Cruzeiro se sentido abandonada pelo Exu Rei, resolveu formar seu próprio reinado e nomeou o Exu do Cruzeiro das almas como seu fiel escudeiro e namorado.
Os dois juntos governam os reinos dos cruzeiros das almas, mais também recebem suas oferendas em encruzilhadas. É falso quando dizem que as duas Rainhas é uma só ou que ambas se odeiam... São rainhas de reinos distintos que quando na terra muito se respeitam.
A Rainha do cruzeiro gosta de trabalhar para a sedução pois é uma pomba-gira muito sedutora, costuma se apresentar com cabelos loiros acastanhados, Olhos claros e chamativos seus trajes são curtos negros e vermelhos, trabalha para a guerra e amarração de casais que se amam, mais nunca peça a ela para separar um casal, pois ela se aborrecerá profundamente com quem for lhe pedir este intento! Saravá a Rainha do Cruzeiro!

Características

Bebida - Champanhe e outras bebidas finas
Lugar - Cruzeiro do cemitério



Maria Farrapo

As Farrapos trabalham junto com as Molambos e fazem parte da mesma hierarquia, ou seja: falange Maria Molambo. É comum vermos Maria Farrapo apresentando-se à incorporação nos pontos de Maria Molambo.Isso ocorre com frequência e pelos seguintes motivos:
Pertencem a mesma falange poucos Terreiros cantam pontos de Maria Farrapo
Maria Farrapo trabalha mais no Astral que incorporada
Muitas vezes, incorpora apenas para descarregar o médium
Uma característica marcante das Farrapos é a ironia e a irreverência. Diretas e objetivas, costumam ir direto ao “ponto”, o que pode surpreender médiuns e consulentes.Ao contrário do que alguns imaginam, são Pombas Giras muito sérias, competentes, determinadas e fiéis. São as Guardiãs da falange Maria Molambo responsáveis pelas cobranças cármicas e retorno de demandas, excelentes e precisas em suas execuções.

A compreensão do médium é muito importante para a manifestação da entidade. É preciso entender que a energia de Maria Farrapo é intensa e que ela trabalha situações que envolvem a necessidade de uma roupagem fluídica tipo Flagelos de Deus Executoras.
 

Promovem encontros cármicos, estimulam circunstâncias de provas, favorecen todos os ajustes necessários ao aprendizado e crescimento.
 

Quando uma Molambo recebe um pedido, sempre terá uma Farrapo trabalhando junto.
 

Esse turbilhão energético dificulta o entendimento do médium de quem seja, ou como seja a apresentação de uma Maria Farrapo. Daí muitos médiuns comportarem-se como se a entidade estivesse bêbada, ríspida ou desajeitada.
 

Não é nada fácil trabalhar com uma Farrapo, mas com certeza é uma missão que exige um grande autoconhecimento por parte do médium e um treino afinado de sintonia com sua Guardiã.
 

Conhecê-la é fundamental, saber como a entidade conduz as situações, seu temperamento, modo de agir e pensar. Após o conhecimento e sintonia, é muito gratificante ser médium de uma Maria Farrapo. Uma amiga fiel e para todas as horas.
 

Caminhos

Maria Farrapo do Cemitério
Maria Farrapo do Cruzeiro
Maria Farrapo do Cruzeiro das Almas
Maria Farrapo das Almas
Maria Farrapo da Calunga
Maria Farrapo das Encruzilhadas
Maria Farrapo das Sete Catacumbas
Maria Farrapo da Estrada



Guardiã Cigana Sete Véus


Esta entidade de pomba-gira é da linha das almas, é conhecida como sete véus porque foi deixada na porta do altar sete vezes. Esta entidade nunca explicou o real motivo destes abandonos. Desencarnou por suicídio e sua mãe a cobriu com seus setes véus... quando chegou no astral ainda no limbo, foi socorrida pelo povo das almas que já a conhecia como mariazinha dos véus. Depois de um longo tempo trabalhando no resgate de espíritos suicidas mariazinha foi convidada por Exu Tranca- Ruas para trabalhar na Umbanda em prol da humanidade... Sua aceitação foi instantânea e sua dedicação a umbanda também... assim esta pomba-gira passou a ser chamada de Sete Véus! Recebe seus pedidos e oferendas nos cruzeiros e portas de cemitérios ou de igreja, Gosta de velas brancas perfumadas e tule e contas de cristal na cor preta e branca... Trabalha para o amor e é ótima casamenteira esta é a pomba-gira Sete Véus, sempre pronta a ajudar a quem precisar de sua assistência.



Maria Navalha

Nomes
Maria Navalha
Maria Navalhada
Maria Analha

Seu ilá é de guerra, pois vem por Oyá, mas não gosta de ser mandada. É vesga. Dança lindamente como uma mulata do olodum. Perigosa e verdadeira. Diz que nunca foi mãe, nem casada, nem teve casa.

Lendas

Uma pombagira pouco conhecida. No cais da Bahia, junto ao mercado modelo, onde os saveiros descarregavam frutas, cacau, fumo, viveu a pombagira Maria Navalha. Malandros, marinheiros cheirando a sal, vendederes de acarajé, capoeiristas, eram os seus companheiros. Ela usava uma saia estampada de chitão, uma blusa preta de babados, um chapéu negro prendendo seus cabelos vermelhos e dançava na roda de malandros.
Cai a noite e o amor. "áis" de amor se ouviam nos saveiros, nas ruas pobres de salvador. E lá estava ela, com sua navalha na liga, sua defesa de mulher-dama ( mulher que vendia o amor ) para os que não queriam pagar. Jovem pobre, feiticeira, freqüentadores dos cadomblés que enchiam as madrugadas com os sons dos atabaques, ela ganhava a vida pelo amor e pelo jogo de ronda. Companheira dos malandros, dos marujos, dos bambas das ladeiras do velho pelourinho, amante ardente e carinhosa, mas com gênio forte, ela ganhou o nome de Maria Navalha dos velhos eluôs baianos. Moça vinda do interior da Bahia, sozinha, fazia ela mesmo suas roupas e nunca deixava seu chapéu preto brilhoso. Amou coronéis de cacau, jogadores dos cassinos, marujos tatuados, mas seu grande amor foi o malandro Zé pelintra da meia-noite.
Hoje, baixa na linha de exu, perigosa pombagira malandra, carteia e faz ebós diferentes, não como a famosa Maria Padilha e Molambo. Mas não pense que ela é fraca. Força de magia, faz trabalhos costurados, com caco de vidros, bebe suas cervejas, fuma seus cigarros e quando chega na banda do templo de magia cigana traz uma alegria encrivel. Morreu há 55 anos e fala que no cais moram crianças abandonadas, bêbados, pretas com seus tabuleiros em X, pobres sem casa, carteadores, mulheres da noite.

Características

Bebidas - Cerveja
Comidas - Come cebola roxa, salaminho, coisas que há nos botequins



Guardiã Pantera Negra

Esta entidade de pomba-gira é muito requisitada por aquelas mulheres que foram traídas pelos seus maridos e namorados e querem vingança... Mais fiquem sabendo que esta poderosa pomba-gira trabalha muito bem para a saúde como para guerrear contra feitiços e armadilhas do astral. Sempre quando ela chega ao mundo é chamada pelo seu companheiro o Exu Pantera. Se apresenta como uma mulher alta, magra e toda de negro e vermelho, seus olhos são claros e chamativos como de uma pantera e dizem que no astral seus soldados são estes magníficos animais as panteras negras. Por isto acredito que uma demanda desta pomba-gira não deve ser brincadeira.Ela aceita seus pedidos e presentes nas encruzilhadas de mato fechado, ou em cruzeiros de chão batido e bem seco. Adora Champanhes, cigarros e rosas vermelhas... Gosta de sua oferendas bem iluminadas e perfumadas. Quando incorporada... é danada e muito ligeira, fica muito pouco tempo incorporada e conversa somente com quem ela queira... Dizem que ela é muito prestigiada e no astral muito trabalhadeira, por isto só chega na terra se for chamada pelo seu companheiro.



Guardiã Cigana Sete Facadas

ESPÍRITO DE MULHER, ESSE EXU FEMININO CULTUADO NA QUIMBANDA É USADO PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS RELACIONADOS AO AMOR E À SEXUALIDADE

De beleza exuberante e inteligência rara, Elisa se achava uma mulher sem sorte. Vivia infeliz: todos que a cercavam, todos a quem amava pareciam sofrer com ela. Uma maldição, pensava ela. Casada, logo o marido passou a se servir de putas, embora amasse e desejasse a mulher, que só penetrou uma vez, na primeira noite. Apesar de seu tremendo desejo por Elisa, só alcançava a ereção com outras. Ela sofria pelas dores do marido. Ele a acusava de rejeitá-lo e batia nela.

No começo, nem tudo era sofrimento. Daquela única vez nasceu Vitória. A menina cresceu bonita e saudável até os sete anos. Depois começou a definhar. "É a maldição!", Elisa se culpava. O marido se enterrou de vez nos puteiros, ia chorar sua desventura no colo das putas. Todas as especialidades médicas foram consultadas, todas as promessas foram pagas, todas as rezas foram rezadas.

Consultados médiuns e videntes, cartomantes e benzedeiras, padres, pastores e profetas, nada. A saúde da menina decaía dia a dia. Até que Elisa foi bater à porta de mãe Júlia, famosa mãe-de-santo. "Você nasceu com a beleza de Oxum e a majestade de Xangô, mas seu coração é de pombagira", disse-lhe a mãe-de-santo, depois de consultar os búzios.

A vida recatada de Elisa, seu senso de pudor, sua modéstia, a repressão de costumes que ela mesma se impunha, a falta de interesse pelo sexo, tudo isso negava os sentimentos de seu coração, contrariava sua natureza. A cura, a redenção -dela e dos seus-, tinha uma só receita: libertar seu coração, deixar sua pombagira viver. Foi a sentença da mãe-de-santo.

Leve e livre

Ali mesmo, naquele dia e hora, sem saber como nem por quê, Elisa se deixou possuir por três homens que, no terreiro, tocavam os atabaques. O prazer foi imenso. Sentiu-se leve e livre pela primeira vez na vida.

Pensando na filha, voltou correndo para casa e encontrou a menina melhor, muito melhor: corria sorridente, pedia comida, queria brincar.

No dia seguinte, Elisa voltou ao terreiro. "Seu caminho é longo ainda", mãe Júlia disse.

Depois a abençoou e se despediu. Um dos homens com quem se deitara no dia anterior lhe deu um endereço no centro da cidade, um local de meretrício, que Elisa começou a freqüentar. Passava as tardes lá, enquanto o marido trabalhava. Voltava para casa mais feliz e esperançosa, a menina melhorava a olhos vistos.

Para preservar a honra do marido, Elisa se vestia de cigana, cobrindo o rosto com um véu. O mistério tornava tudo mais excitante. A clientela crescia. O marido soube da nova prostituta e quis experimentar. Na cama com a Cigana, o prazer foi surpreendente, muito maior do que sentira com Elisa e que nunca fora superado com outra mulher. Seria escravo da Cigana se ela assim o desejasse. Mas a Cigana nunca mais quis recebê-lo.

A insistência dele foi inútil. "Um dia te mato na porta do cabaré", ele a ameaçou, ressentido e enciumado. Ela se manteve irredutível.

Num entardecer de inverno, ele esperou pela Cigana na porta do puteiro e, na penumbra, lhe deu sete facadas. Assustado, olhou o corpo ensangüentado da morta estirado no chão e reconheceu, no piscar do néon do cabaré, o rosto desvelado de Elisa. Um enfarto o matou ali mesmo.

Longe dali, no terreiro de mãe Júlia, o ritmo dos tambores era arrebatador. As filhas-de-santo giravam na roda, esperando a incorporação de suas entidades.

Na gira de quimbanda, exus e pombagiras eram chamados. Os clientes, que lotavam a platéia, esperavam sua vez de falar de seus problemas e resolver suas causas. As entidades foram chegando, e o ambiente se encheu de gargalhadas e gestos obscenos. O ar cheirava a suor, perfume barato, fumaça de tabaco, cachaça e cerveja. A força invisível da magia ia se tornando mais espessa, quase podia ser tocada.

Cada entidade manifestada no transe se identificava cantando seu ponto. De repente, uma filha-de-santo iniciante, e que nunca entrara em transe, incorporou uma pombagira.

Com atrevimento ela se aproximou dos atabaques e cantou o seu ponto, que até então ninguém ali ouvira: "Você disse que me matava/na porta do cabaré/ Me deu sete facadas/ mas nenhuma me acertou/ Sou Pombagira Cigana/ aquela que você amou/ Cigana das Sete Facadas/ aquela que te matou".

Mãe Júlia correu para receber a pombagira, abraçou-a e lhe ofereceu uma taça de champanhe. "Seja bem-vinda, minha senhora. Seu coração foi libertado", disse a mãe-de-santo, se curvando.

Pombagira Cigana das Sete Facadas retribuiu o cumprimento e, gargalhando, se pôs a dançar no centro do salão.

Biografias míticas

Essa é uma história de ficção, mas poderia não ser. É baseada em relatos que ouvi e li em anos de pesquisa sobre umbanda e candomblé. Pombagiras são espíritos de mulheres, cada uma com sua biografia mítica: histórias de sexo, dor, desventura, infidelidade, transgressão social, crime.

Pombagira é um exu, um exu feminino. Na concepção umbandista, o termo exu nomeia dezenas de espíritos de homens e mulheres que em vida tiveram uma biografia socialmente marginal.

O culto dessas entidades é reunido na quimbanda, uma das divisões da umbanda, hoje em dia também encontrada em muitos terreiros de candomblé.

A quimbanda cuida das situações de vida que a moralidade dos caboclos e pretos-velhos, que compõem a outra divisão da umbanda, rejeita e reprime.

Pombagira tem múltiplas identidades, cada uma com nome, aparência, preferências, símbolos, mito e cantigas próprios. Entre dezenas há: Pombagira Rainha, Maria Padilha, Sete Saias, Maria Molambo, Pombagira das Almas, Dama da Noite, Sete Encruzilhadas.

Apela-se especificamente às pombagiras para a solução de problemas relacionados a fracassos e desejos da vida amorosa e da sexualidade. Pombagira junta e separa casais, protege as mulheres, propicia qualquer tipo de união amorosa ou erótica, hétero ou homossexual.

aspirações e frustrações

Para a pombagira e seus companheiros exus, qualquer desejo pode ser atendido. Por meio dos pedidos feitos às pombagiras, podemos entender algo das aspirações e frustrações de parcelas da população que estão de certo modo distantes de um código de ética e moralidade embasado em valores da tradição ocidental cristã.

O culto dá acesso às dimensões mais próximas do mundo da natureza, dos instintos, das pulsões sexuais, das aspirações e desejos inconfessos.

Revela esse lado "menos nobre" da concepção de mundo e de agir no mundo. Umbanda e candomblé são religiões que aceitam o mundo como ele é e ensinam que cada um deve lutar para realizar seus desejos.

Por isso, com freqüência são vistas como liberadoras. Não se crê no pecado nem em premiação ou punição após a morte. A vida é boa e deve ser levada com prazer e alegria.

Nessa busca da realização dos anseios humanos mais íntimos, exus e pombagiras reforçam sem dúvida uma importante valorização da intimidade, às vezes obscura, de cada um de nós, pois para os exus e pombagiras não há desejo ilegítimo nem aspiração inalcançável nem fantasia reprovável.


Guardiã Rosa da Noite

A Pombagira Rosa da noite é responsável por proteger as pessoas viciadas em álcool e drogas em geral, do assédio vampirizador de entidades malévolas, que costumam sugar a energia dos encarnados e fazer com que os mesmos se tornem cada vez mais dependentes dessas drogas.
Sabe-se que na grande maioria dos casos de alcoolismo, existe a influência de espíritos obsessores. Esses espíritos que são os , algozes da vida atual, foram as vítimas de vidas passadas desses encarnados, que hoje vingam-se através das influências negativas e hipnóticas que exercem sobre os que consideram seus devedores.
Essa Guardiã tem por missão freiar ou impedir, caso já haja merecimento por parte da "vítima", a ação desses obsessores.

Esse é um trabalho extremamente difícil, visto que para o viciado se libertar da ação de seus obsessores, necessita de aprimoramento moral e espiritual.

E por outro lado, os espíritos perseguidores, necessitam também de reconhecer o erro que cometem e aceitarem a submissão às leis divinas.
 

Semelhante atrai semelhante.

As Pombagiras guardiãs podem, como já foi citado, freiar e minimizar a ação desses espíritos, todavia, se o encarnado continua a manter sentimentos, desejos e pensamentos que sintonizam com seus obsessores, ele os atrai novamente.

A Pombagira Rosa da Noite optou por trabalhar junto à encarnados viciados por ela mesma já ter vivido como tal.
 

Também não recebe oferendas e raramente incorpora, trabalha diretamente junto aos seus protegidos.
 

Cumpre as missões determinadas por Dona Rosa Caveira.